O Blog Primeiro discípulo é um projeto criado por Maçons Retificados ligados a Lojas e Potências Regulares cujo intuito principal é dividir o resultado de suas pesquisas com os irmãos retificados que por elas nutram algum interesse.
Nesse tempo de existência tivemos a honra apresentar aqui muitos fatos, documentos, autores, teorias e reflexões - filosóficas, teológicas, históricas e maçônicas - que, até então, eram completamente desconhecidas (pela esmagadora maioria) dos irmãos que compõem os quadros das lojas retificadas no Brasil.
Entre os textos que produzimos / trazemos a luz não foram poucas as citações que saíram direto da pena de Willermoz e dos co-autores do Regime (Turkheim, Hesse, Hund, etc). Isso sem mencionar textos de filósofos, teólogos clássicos e contemporâneos, trechos da doutrina católica e protestante (também ortodoxa em alguns momentos) tudo isso trazendo muitas e muitas vezes colocações pessoais (há ainda os textos autorais de colaboradores, trabalhos de grau, etc).
Não ignoramos NENHUMA fonte de estudo (que corroboramos ou apresentamos oposição conforme o nosso entendimento e visão particular do Rito e das coisas do espírito - aliás como o faz qualquer gerador de conteúdo) e um rápido passeio pelos textos do blog o demonstram.
Pois bem; publicamos alguns dias atrás - mais um texto entre tantos outros - uma tradução literal de um excerto da obra “Conversaciones en el claustro: sobre el Régimen Escocés Rectificado y la masonería cristiana” de Eduardo R. Calley e Ramón Martin Blanco, obra que recomendamos fortemente e através da qual os autores reproduzem algumas reflexões sobre a Maçonaria Cristã resultantes de suas longas conversações sobre o tema… Nelas aprofundam e explicitam sua compreensão sobre o Regime Retificado conceituando-o a partir de seu entendimento. Algumas peculiaridades dessa reflexão são deixadas bem claras: Eles falam do R.E.R. - como o praticam na Espanha - sugerindo que a única base aceitável para sua perfeita compreensão são os documentos fundacionais dos conventos de Gálias e wilhelmsbad… sendo tudo o mais, um desvio que conduz a erros e a perda do verdadeiro sentido do rito. Aos que desejarem compreender melhor o ponto de vista dos autores: comprem o livro.
Parece que tal publicação fez surgir dúvidas que - caso queiram - podem nos encaminhar pelos veículos disponibilizados no blog para que, na medida exata de nosso alcance, possamos esclarecer. Uma das dúvidas que me deixaram conhecer foi sobre Phaleg e sua presença no R.E.R. já que teria vindo de fontes externas (há textos explicativos no blog sobre o tema da substituição do nome, incluindo as Atas do Diretório de Auvérnia que oficializaram sua inclusão)... Sobre tal tema eu responderia com uma outra pergunta: “Por acaso os conventos não aprovaram o uso do nome ?”. Responder uma pergunta com outra pode parecer grosseiro - peço que me perdoem - o objetivo aqui é apresentar uma sutil provocação que sugere o ponto de partida elementar para se estabelecer uma discussão: A fim de se debater algo é necessário conhecê-lo; trocando em miúdos, se o autor diz que tudo se baseia nos conventos vamos então nos aproximar dos textos gerados pelos conventos, analisar o que contém, analisar o que o Rito é, verificar se tudo que ali está realmente tem tal procedência e ai sim; trazer arguição a respeito. Se seguirmos esse método básico tenho certeza que em pouco tempo, teremos produzido um acervo tão rico que tornaremos nosso país um ponto referencial para o Rito Retificado mundo afora.
I.C.J.M.S.
Que Nossa Ordem Prospere!!!
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