Um Rito Ecumênico em Seu Principio e em Seu Fim

É graças ao Barão Karl Gotthelf von Hund que no ano de 1751 nasce o Rito da Estrita Observância Templária.

A partir da tradução alemã dos primeiros rituais franceses, os rituais e graus desse rito tomaram forma e viriam a ser mais tarde a base direta daquilo que seria formalmente o Rito Escocês Retificado. Sua escala de graus, seus paramentos e os próprios rituais, possuem ainda grande semelhança.

No entanto, nos conventos de Lyon (1774) e Wilhelmsbad (1782) acontece a retificação de diversas e profundas confusões doutrinais nas quais a Estrita Observância Templária estaria mergulhada e que eram derivadas tanto da introdução de elementos ocultistas comuns ao século XVIII como de pretensões politicas inadequadas a uma ordem iniciática.

É essa retificação que daria o nome ao novo regime, o Rito Escocês Retificado.

Se da perspectiva histórica o Rito Escocês Retificado obedece ao que assinalamos anteriormente, do ponto de vista espiritual encontramos duas claras fontes:

1. A doutrina da reintegração de Martinez de Pasqually

2. A herança teológica dos Pais da Igreja ( séculos I a III )

Ambas tradições amalgamadas fortemente na Bíblia Sagrada ( em especial no Novo Testamento).

Através da pratica do Rito Escocês Retificado , as doutrinas derivadas tanto da Patrística como da visão de Martinez acerca da queda e regeneração do homem confluem para uma leitura ampla e inclusiva daquilo que o Rito Escocês Retificado chamou de “Santa Religião Cristã”, capaz de unificar em uma mesma hermenêutica todo credo trinitário: Católicos , Protestantes, Ortodoxos e demais confissões cristãs que tem na trindade sua base de fé.

I.C.J.M.S. Que Nossa Ordem Prospere !!!